MATEMÁTICA NO COTIDIANO

SITUAÇÕES DO COTIDIANO QUE NECESSITAMOS USAR AS OPERAÇÕES MATEMÁTICAS

Em vários momentos da vida e do no dia-a-dia nos deparamos com situações que necessitam de nossa atenção e cálculo para que possamos identificar uma informação ou que necessite de uma resposta, diante desta premissa elencamos algumas hipóteses em que elucidam esta atividade.

1)     Ao necessitarmos de saber as horas ou quando somos solicitados a indicar para alguém que nos questionam.

2)    Diante da necessidade de comprar algum produto se faz necessário ter noção de unidades e valores.

3)    Um momento tão importante onde a família se reúne, ou por um momento de descanso utilizar as televisões mais modernas se faz necessário saber ordem numérica para manipulação de um instrumento que proporciona conforto e repouso como o controle remoto.

4)    Estar bem informado acerca da data atual é de vital importância para o ser humano, reconhecer o calendário pode ser uma “ferramenta” de grande ajuda para se “situar” no tempo e se programar diariamente para suas atividades e rotina.

Para aplicarmos estes exemplos acima citados propomos representar por meio de atividades práticas em forma de plano de aula.

A)    

Tema: APRENDENDO AS HORAS

Faixa Etária: A partir dos 9 anos (Ensino Fundamental I)

Tempo de Duração:  1 semana.

Objetivo Geral: Que os alunos aprendam sobre a estrutura do tempo podendo assim compreender de forma mais abrangente acerca dos fenômenos naturais como dia, noite que são muito relevantes para vida educacional bem como para seu cotidiano.

Objetivo Específico: Ter o domínio sobre a manipulação do relógio e poder fornecer as horas quando solicitado, organizar melhor o seu tempo.

Materiais Utilizados: Relógio Analógico (Grande);

                                  Relógio Digital (Grande)

                                 Folha de Sulfite.

                                 Lápis de cor;

                                   Giz de Cera;

                                   Tesoura;

Disciplinas Relacionadas: Artes, Geografia, Matemática.

Através de Roda de Conversa sondar os conhecimentos prévios acerca da história do relógio, seu uso, formato digital, analógico para posteriormente introduzir a temática em questão.

Geografia: Apresentação dos fenômenos naturais como Sol, Lua, Dia e Noite, Rotação da terra, Movimentos do Sol relacionados ao fuso horário nacional.

Matemática: Utilizando o relógio digital aplicar acerca da sequência que ocorre de 12h às 00 h, fortalecendo a necessidade de prosseguir pós meio-dia mantendo a ordem como dito em senso comum, ou nos relógios que mostram PM referindo-se ao período vespertino.

Aplicar atividades de relacionamento das horas em relógio digital para aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em relógio digital sem números, os alunos necessitarão registrar a forma de cálculo para esta proposta.

Com relação ao relógio analógico abordar a ordem e o ciclo de funcionamento, a contagem de 5 (cinco) em 5 (cinco) minutos que formam o equivalente a 60 minutos que forma 1 (uma) hora de duração, especificando os relógios de modelos variados apresentam ordem de 15 (quinze) em 15 (quinze) minutos.

Aplicar atividades de relação entre a hora específica e a demonstração em relógio analógico sem ponteiros, e os mesmos necessitarão registrar qual a operação matemática utilizada para esta criação.

Artes: A criação livre de um relógio digital e um analógico em folha de sulfite para reforçar os conteúdos em sala de aula, posteriormente registrar em relógio digital e analógico impressos em papel canson com formato pronto faltando ser completado e colorido para dar de lembrança aos pais para compartilhamento da atividade.

Avaliação: Por meio de acompanhamento durante o processo de ensino, atividade prática, individual e coletiva; analisar se os objetivos propostos foram alcançados, se as dúvidas e dificuldades dos alunos foram sanadas, buscando uma resposta “devolutiva” dos alunos, se possível estender para um projeto partindo de objeções ou desejo dos alunos.

Checar as possíveis melhorias para aperfeiçoamento das atividades propostas, tempo, espaço, opções não questionadas.

B)

Tema: CONHECENDO O DINHEIRO

Faixa Etária: A partir de 9 anos de idade (Ensino Fundamental I)

Tempo de Duração: 2 semanas.

Objetivo Geral: Ter autonomia para poder exercer o poder de compra que pertence às crianças mediante supervisão de um adulto (visto que algumas crianças ganham mesadas), bem como poder economizar para uma futura (“poupança”, “cofrinho”), salientando acerca do consumo excessivo e impulsivo e consciente.

Objetivo Específico: Poder aprender e reconhecer as cédulas utilizadas em território nacional, ao ser instruído acerca do Sistema Monetário, estando consciente de valores para preparação para uma vida com economia.

Materiais Utilizados:         Aparelhos Multimídias;

Cartolina;

Cola bastão ou líquida;

Lápis de Cor;

Régua;

Canetinha Colorida.

Disciplinas Relacionadas: Matemática e Artes.

Matemática: Aplicação das quatro operações matemáticas em momentos alternados baseados na proposta artística.

Artes: Vivências Artísticas por meio de entretenimento com o jogo “Banco Imobiliário” (sugestão) e posteriormente a criação de um jogo similar onde o elemento “dinheiro” deve ser o protagonista do jogo, pautados nas quatro operações matemáticas em momentos alternados.

Avaliação: De modo individual e coletivo durante o ensinamento e aplicabilidade por meio da criação de um jogo de tabuleiro onde apareçam as operações matemáticas relacionadas a preços a serem pagos.

C)

Tema: “HORA DA TV”.

Faixa Etária: 8 anos de idade (Ensino Fundamental I).

Tempo de Duração: 3 dias.

Objetivo Geral: Reforçar os conhecimentos acerca de Números do Sistema Decimal de Primeira Classe, os quais estão relacionados as operações matemáticas visto que para realizar tais operações fica muito difícil sem esta aprendizagem.

Objetivo Específico: Produção e agilidade na aplicação e organização dos números em sua classe específica para poder reconhecer a ordem correta de registros e senso de valores para visualizar em todos os ambientes do cotidiano.

Materiais Utilizados:     Ábaco Escolar.

Folha Sulfite;

                                      Canetinhas Coloridas;

                                      Lápis Coloridos.

Disciplinas Relacionadas: Artes, Matemática e Ciências Humanas.

Matemática: Atividades que os alunos necessitem registrar os números em sua correta ordem, podendo utilizar o ábaco escolar para associação de quantidade, com esta prática os aluno são estimulados a manipularem os objetos.

Artes: Cada aluno em uma criação livre deve desenhar em folha de papel um controle remoto e “acessar” a tv imaginária que o professor (a) desenhará na lousa.

Ciências Humanas: Aula expositiva acerca da origem do controle remoto, suas funcionalidades, enfocando nos números.

Avaliação: Propor uma atividade em que os alunos possam registrar os números em ordem decimal correta conforme aparecem na figura ilustrativa.

Após a avaliação proporcionar uma brincadeira onde os alunos receberão um número correspondente ao seu canal, os demais alunos acessarão juntamente um novo “canal”, uma brincadeira lúdica e bem divertida de apresentação de um breve comercial com uma notícia em especial (espontânea).

D)

Tema: CONHECENDO O CALENDÁRIO

Faixa Etária: A partir dos 9 anos de idade (Fundamental I)

Tempo de Duração: 5 dias.

Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos o conhecimento acerca desta abordagem tão essencial para o cotidiano, aguçar a curiosidade e que os saberes dos alunos sejam compartilhados com sua família e amigos.

Objetivo Específico: Propor pesquisas de interesse (ressaltando acerca da pesquisa em fontes seguras) e apresentação em sala de aula para os demais alunos potencializando a oralidade,  de forma dinâmica por meio de um poema, poesia, música (com conteúdo educativo) tornando as aulas, sequência didática de forma prazerosa e com um sentido.

Materiais Utilizados: Papel Pardo;

          Canetinha Colorida;

          Folha de Sulfite.

          Tesoura sem ponta;

          Cola Líquida ou Bastão.

Disciplinas Relacionadas: Matemática, Artes, História

Matemática: Por meio de situações problema solicitar informações que abordem as quatro operações matemáticas relacionadas dos meses do ano.

Artes: Proposta de um calendário em tamanho grande ode os alunos confeccionarão uma “placa” com seu primeiro nome, em caso de homônimos colocar a inicial do sobrenome para distinguir ambos, exposição que reforça a socialização, autonomia elevando autoestima dos alunos.

História: Por meio de roda de conversa sondar os conhecimentos prévios dos alunos acerca da origem do calendário e a proposta de pesquisas de interesses, posteriormente voluntários apresentam uma curiosidade por escrito, audiovisual, etc.

Aula expositiva em sequência didática explanando esta temática pouco conhecida pela sociedade em nossa nação.

Avaliação: Verificar a participação nas atividades individuais e coletivas, disponibilidade para apresentação da pesquisa de interesse, se os objetivos propostos foram alcançados, se o tempo foi suficiente para esta temática, e sondar possíveis melhorias a serem aplicadas.

TEXTO JUSTIFICATIVO

Diante das propostas aqui relatadas com relação ao processo de ensino-aprendizagem, as necessidades educacionais em vista dos alunos assumirem uma postura de protagonista em uma relação sociável e harmoniosa com os professores que são facilitadores da construção do conhecimento e alunos tornam a escola e a vida estudantil com um sentido e satisfatório.

Essas temáticas partem de olhares universitário, em processo de aprendizagem, crescimento e maturação, como um ponto de partida para abordagens, questões que podem suplantar se associadas ao olhar dos alunos, suas necessidades, curiosidades, potencialidades, seus direitos como cidadão, críticas, reflexões, a construção do conhecimento pode ser comparada a uma obra em edificação, cujos resultados aparecem de modo gradativo por meio da intervenção de mestres dotados de capacidades, habilidades, pautados com bases teóricas, experiências docente podem tornar o ambiente escolar rico em conhecimento, aplicabilidade, vivências que podem ser estendidas para fora da sala de aula.

As contribuições como foco destas atividades estão relacionadas ao cotidiano como oralidade, lateralidade, socialização, coordenação motora, desenvolvimento cognitivo, práxia, criatividade, pois os alunos não podem ser visto ou considerados meros receptores, ou uma tábua rasa, mas acolhidos como seres com potencialidades, ensinando limites, combater o egocentrismo, ensinar a saber ganhar e perder, impondo limites mas nunca excluí-los ou desconsiderá-los.

A HISTÓRIA DO ÁBACO E ATIVIDADES PRÁTICAS

HISTÓRIA DO ÁBACO

Sua provável origem seja a Mesopotâmia, cerca de 5.500 anos composto por uma moldura com bastões, ou arames paralelos no sentido vertical cada um a uma posição digital (unidades, dezenas, centenas...), considerado uma extensão natural de contar nos dedos empregando um sistema de cálculo decimal em cada haste com múltiplos de dez, usado para ensinar operações de somar e subtrair para as crianças.

ÁBACO MESOPOTÂMICO

Desenvolvido por volta de 2.400 a.c, construído em uma pedra lisa coberta por areia ou pó, os números eram eventualmente adicionados e as bolas feitas de pedra ajudavam em sua representatividade.

ÁBACO CHINÊS

“SUAN Pan” é o nome cujo significado é “prato de cálculo” com cerca de 20 cm e variadas largura de acordo com o fabricante, com cerca de sete hastes, duas bolas na parte superior e duas par inferior para uso de números decimais e hexadecimais.

Sua atribuição é semelhante ao ábaco, porém com evidências de relações comerciais entre Roma e China, funciona com sulcos, podendo abranger com cálculos mais difíceis por utilizar números hexadecimais.

ÁBACO JAPONÊS

Chamado de “Soboran” cujo significado é “tábua de contar’ foi adaptado cerca de 1.00 d.c, uma adaptação que possibilita obter valores entre 0 e 9 (VALORES POSSÍVEIS EM CADA COLUNA), ainda hoje é muito utilizado no Japão, mesmo com aparelhos mais modernos como a calculadora.

ÁBACO RUSSO

Chamado de “Schoty”, com formato comprido em um dos seus lados, composto por 10 bolas em cada fio (exceto um que tem 4 bolas para o uso de frações de quartos de rublos (meio de transações monetárias na Rússia e Tadjquistão),habitualmente utilizado na vertical com fios da esquerda para direita para facilitar sua visualização e costumam estar pintadas de cores diferentes diferenciando os algarismos.

Foi muito usado para o ensino nas escolas até os anos 80, e muito vendido em todos os mercados na antiga União Soviética, visto como arcaico foi substituído pela calculadora, desde os anos 90 foi introduzido o ensino com a calculadora.

ÁBACO ROMANO

Usada na forma de cálculo da Roma antiga e na Grécia chamada de “calculi”.

Contendo oito longos sulcos com até cinco bolas em cada e oito sulcos menores e contendo um com nenhuma bola.

Com subdivisões para unidades monetárias que possuem subdivisões em 12 partes e os sulcos menores são utilizados para realizar frações.

ÁBACO BABILÔNICO

Criado por volta de 2.700 a.c, cogitam ser o primeiro ábaco, mas apresentou problemas, utilizado para realização de operações com o sistema numérico sexagesimal.

ÁBACO EGÍPCIO

Mencionado pelo historiador grego Crabertotous, que escreve sobre a maneira do uso de discos (ábacos) pelos egípcios, que era oposta na direção quando comparada com o grego.

ÁBACO GREGO

Feito de mármore de 194 cm, 75 cm de altura e 4,5 cm de espessura, descoberto em 1946, com cinco grupos de marcação com o objetivo de facilitar a resolução de cálculos matemáticos que seriam mais complexos para mentalmente.

Ele é conhecido também como ábaco de pinos. Nesse ábaco, cada pino equivale a uma posição no nosso sistema de numeração, sendo que o primeiro, da direita para a esquerda representa a unidade, e os próximos representam à dezena, a centena, a unidade de milhar e assim por diante.

Feito de mármore de 194 cm, 75 cm de altura e 4,5 cm de espessura, descoberto em 1946, com cinco grupos de marcação com o objetivo de facilitar a resolução de cálculos matemáticos que seriam mais complexos para mentalmente.

ÁBACO ASTECA

O ábaco asteca surgiu em 900 – 1000 d.c, contas feitas com grãos de milho, atravessados por cordéis em uma armação de madeira, composto por sete linhas e 13 colunas (o número 7 é sagrado e o número 13 correspondem a contagem em períodos de 13 dias) são números importantes na civilização asteca.

ÁBACO INDIANO

 Ele é conhecido também como ábaco de pinos. Nesse ábaco, cada pino equivale a uma posição no nosso sistema de numeração, sendo que o primeiro, da direita para a esquerda representa a unidade, e os próximos representam à dezena, a centena, a unidade de milhar e assim por diante.

ÁBACO ESCOLAR

Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados no âmbito escolar como auxílio ao ensino do sistema numérico e da aritmética. Os alunos podem aprender a usar o ábaco para contar e registrar quantidades. Baseado no nosso sistema de numeração com base 10, cada bola e cada fio têm exatamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100. A vantagem educacional mais significante em utilizar um ábaco é poder  levar o aluno a refletir sobre o valor posicional e as regras de representação.

ATIVIDADE COM ÁBACO

Objetivo Geral

Que os alunos (as) conheçam e manuseiem o ábaco e usufruam das utilidades do mesmo para resolver cálculos matemáticos.

Material Utilizado

Ábaco Escolar Aberto podendo ser usando individualmente ou em dupla.

Faixa Etária

A partir de 6 anos de idade.

Contribuições

Que os alunos sejam incentivados a usarem a concentração, coordenação motora grossa, socialização.

11)      IDENTIFICAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS.

Atividade que necessita de atenção e cálculo por meio da identificação de valores e descrever o valor representado pela imagem contida no ábaco.

12)      ADIÇÃO

Atividade que tem por objetivo que os alunos realizem a soma sugerida e representem o resultado na imagem do ábaco abaixo.

A) 30 + 45=

B) 43 + 34 = 

C) 65 +31 = 

Devolutiva sobre a criança e a atividade com o ábaco

A atividade foi realizada com uma menina (Victória de 9 anos de idade), aluna do 4º ano do ensino fundamental.

Tempo estimado: 1 (uma) hora de duração.

Roteiro:

·         Foi iniciado com a apresentação do ábaco (até então desconhecida pela criança).

·         Foram apresentadas as cores relacionadas a cada unidade de medida.

·         Apresentação da ordem numérica relacionada à unidade (0-9), de (10-99), e de (100 – 999) e de (1000.....), de forma resumida, para elucidar e reforçar os conhecimentos prévios da criança.

·         Uma representação prática e progressiva iniciado com unidade (o número 5), dezena (número 17), centena (226) e unidade de milhar (2015).

QUESTÕES DESAFIADORAS

Partindo da premissa da apresentação do ábaco algumas questões foram feitas à criança.

1)      É difícil utilizar o ábaco para poder aprender as quantidades e representar os números?
R: Não é difícil, foi muito legal, e aprendi coisa nova.

2)      Quando foi utilizada a operação de soma e a representação do resultado no ábaco foi algo mais difícil, ou não mudou ter acrescentado o cálculo e a representação?
R: Ficou difícil por que é mais coisa pra fazer.

O que foi de legal e bom aprender nesta atividade, ou algo de ruim e que não gostou?
R: Foi legal as peças coloridas, e aprendi e vou brincar com minhas amigas quando elas vierem aqui em casa vamos brincar de escolinha e eu vou ser a professora. 

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Venha descobrir o Maravilhoso "Mundo da Matemática", para alguns um "bicho com 7 cabeças", mas este Blog vai te surpreender ao mostrar como a Matemática é interessante, divertida e importante para sua vida!